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31 de julho de 2013

Gestão de valores – A sustentabilidade pede mudança de atitudes (Parte 1)


A sustentabilidade plena é um grande sonho. Para que isso seja mesmo parcialmente possível, os quatro grupos de atores da peça global precisam rever suas atitudes. Até recentemente, governos estavam preocupados com as condições econômicas, sociais e ambientais do seu reduto. Hoje, os problemas globais gritantes com relação ao aquecimento e as perdas da biodiversidade obrigam os governos a desenvolverem atitudes novas além de suas fronteiras.
Por conta do mesmo conjunto de advertências sistêmicas que assolam os governos, as empresas se vêem compelidas a incorporar preocupações socioambientais nos seus planos estratégicos. O mundo acadêmico – tradicionalmente com sua visão no retrovisor do tempo e preocupado com entender e remediar evidências – adota uma postura mais de prevenção em relação aos desafios complexos à nossa frente. E o público geral? Os padrões de consumo dos ricos e os métodos ineficientes de produção (dos pobres e ricos) são alvos daqueles que apelam por mudanças, não apenas de métodos, mas de atitudes.
Estes quatros atores – governo, empresa, academia e sociedade civil – participam de forma cada vez menos desengonçada na dança de mudanças no palco do momento. Embora a única solução de longo prazo para a sustentabilidade pareça ser a convergência das ações dos quatro, esquecemos frequentemente que a base de todos eles é o indivíduo humano. Atitudes nascem no coração individual, são polidas pela razão e respaldam suas ações. Atitudes são posturas internas que pautam tudo que fazemos. O mundo hoje é resultado das ações de uma coleção grande de indivíduos – quer sejam governistas, empresários, acadêmicos ou povo. As ações são conseqüências das atitudes que temos.

Publicado em  na Revista Idéia Sustentável por Ken O´Donnell*

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