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9 de dezembro de 2013

A poesia da transformação (1)



Andava só, ilhado pelos próprios pensamentos, as palhas dos problemas agarradas a mim.
As mãos fechadas, o destino maior impedido.
Atirei-me no fogo do amor e vi que somente as palhas são
consumidas.
A casca de máculas se derrete e revela o ser intocado.
Qual é o sacrifício, se apenas o inútil se queima?
E suas chamas iluminam o caminho reto da plenitude.
Que perdas há?
Se a minha fortuna se acende de vez
E sua luz desfaz o poder das antigas sombras endeusadas no altar de uma mente cega.
No espelho do saber, apenas a verdade se reflete dignamente

Apenas aquele que se livra da carga tem a leveza de se ver.

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