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26 de julho de 2013

Visão futura, ação presente (Parte 3)


A crise mundial não é só uma questão de aprender como conservar recursos e não poluir mais. É o espírito humano que literalmente nos dá a vida que precisa ser reaceso. Quando o trabalho é movido por um propósito levado e imbuído de paixão, os atos, os atores e o palco ganham uma nova vida.
A prática consciente de espiritualidade não é uma resposta simplista para os inumeráveis problemas do mundo, alguns dos quais foram citados acima. É que é a dimensão que tem a capacidade de mudar nossos padrões mentais porque ela se encontra nas raízes deles. Como Einstein nos advertiu, não é possível resolver os problemas com a mesma mentalidade que os criou. Podemos observar este fenômeno na maioria das organizações, desde uma microempresa que tem apenas um funcionário até repartições públicas com centenas de milhares - o erro de pensar que reorganizar as mesmas coisas constitui uma mudança de verdade. De fato, nada de essencial muda se os mesmos padrões mentais ( os mesmos egos com as mesmas visões de mundo) persistem em tentar 'controlar' as coisas.

Uma sociedade complexa e exige uma maneira mais consciente, profunda e significativa de compreender as situações, resolver problemas e de ' ganhar a vida' que podem contribuir positivamente à sociedade e ao meio ambiente. Empresas mais 'espiritualizadas', dirigidas por pessoas verdadeiramente responsáveis em criar futuros e individuais e coletivas mais sustentáveis, é o imperativo número um neste mundo incerto e ambíguo do começo do milênio.